Mês de Conscientização ao HIV/AIDS
As desigualdades sociais sem dúvida, é o maior determinante social da saúde. Dia 1° de dezembro é o Dia Mundial de Combate à AIDS, e a ONU/OPAS/UNAID faz um alerta para todos os governantes sobre o cumprimento das metas de 2030, que inclui o fim da AIDS, com o compromisso de avançar através do combate às desigualdades .
A pandemia de COVID-19 trouxe impactos também no combate à AIDS, seja na interrupção do tratamento, seja na não adesão as testagens ou falta da mesma. Para combater a colisão de epidemias de HIV e COVID-19, o UNAIDS e seus parceiros estão liderando uma convocação global para vacinar a população contra COVID-19 , que foi assinada por mais de 150 líderes mundiais e especialistas exigindo que todas as vacinas, tratamentos e testes sejam livre de patentes, produzido em massa e distribuído de forma justa e gratuita para todos. O UNAIDS também está pedindo aos países que aumentem os investimentos em ambas as doenças.
acabar com as desigualdades exige uma mudança transformadora. Políticas econômicas e sociais precisam proteger os direitos de todas as pessoas e prestar atenção às necessidades das comunidades desfavorecidas e marginalizadas. Deixo aqui a frase final de divulgação sobre esse dia pela ONU:
“Sabemos como vencer a AIDS, sabemos quais são as desigualdades que obstruem o progresso e sabemos como enfrentá-las. As políticas para combater as desigualdades podem ser implementadas, mas exigem que as lideranças sejam ousadas” (UNAID)
Muito se avançou para o combate do HIV/AIDS, mas por causa das desigualdades estruturais que limitam soluções comprovadas para a prevenção e tratamento do HIV, o mundo está longe de cumprir o compromisso compartilhado de acabar com a AIDS até 2030, e está arriscando um retorno.
As desigualdades econômicas, sociais, culturais e jurídicas devem ser eliminadas com urgência se quisermos acabar com a AIDS até 2030.
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